Policiais civis interromperam as atividades nesta quarta-feira (23). A paralisação é em todo o estado e vale como um alerta da classe contra a tramitação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32, no Congresso Nacional. O protesto, segundo o sindicato que representa a categoria, vai até as 20h.
Em Belo Horizonte, às 10h, a categoria faz carreata do Mineirão, na Pampulha, até o obelisco da Praça Sete, no Centro da capital. Outras ações, que não foram divulgadas, serão realizadas no interior.
De acordo com o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindipol-MG), o protesto ainda reivindica recomposição das perdas inflacionárias no salário, promoções, progressões, pagamento das férias-prêmio dos aposentados e concurso público.
Saiba o que é a PEC 32
A PEC 32 é uma proposta de Reforma Administrativa enviada pelo governo federal ao Congresso em setembro do ano passado. O objetivo é alterar as regras para o funcionalismo público do Executivo, Legislativo e Judiciário.
Para quem vale a reforma
A proposta do governo vale para futuros servidores dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, estados e municípios.
Ou seja, as mudanças propostas pelo governo não atingem os atuais servidores e mesmo aqueles que entrarem no serviço público antes da aprovação da reforma. Também não altera a estabilidade nem os vencimentos desses servidores.
Além disso, a proposta do governo prevê que a reforma não vai atingir: parlamentares, magistrados (juízes, desembargadores, ministros dos tribunais superiores), promotores e procuradores militares.
De acordo com o governo, esses são membros de poderes e têm regras diferentes dos servidores comuns.
Fonte: g1.globo.com/mg