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Com incidência maior da Covid, maioria das regiões de MG segue na Onda Vermelha
17/06/2021 19:03 em Política

 

Diante de um aumento de 13% na média estadual da taxa de incidência da Covid nos últimos 14 dias, o governo manteve 12 das 14 macrorregiões na Onda Vermelha do programa Minas Consciente. Por conta do avanço da pandemia, o Triângulo Norte regrediu para essa fase e apenas o Sudeste conseguiu avançar para a Onda Amarela – ao lado do Vale do Aço, que segue na etapa menos restritiva que permite a reabertura das escolas.

 

 

A decisão do Comitê Extraordinário Covid-19 foi tomada após a piora dos indicadores da pandemia no Estado. Conforme o Executivo estadual, cinco macrorregiões ainda apresentaram dados mais preocupantes – são elas Sul, Centro-Sul, Leste do Sul, Oeste e Nordeste. Por isso, os municípios dessas localidades vão passar por uma "análise ainda mais minuciosa dos indicadores Incidência e Espera por Atendimento, para identificar as tendências de piora na transmissão da doença e na ocupação de leitos e possíveis filas".

 

 

A Secretaria de Estado de Saúde reforçou ainda as medidas tomadas nas regiões com situação mais crítica, como a transferência de pacientes, diagnóstico para a ampliação de leitos, envio de forças-tarefas aos municípios e ainda o monitoramento dos casos. Até o momento, 23 cidades contam com o apoio de equipes extras, que ajudam a organizar os fluxos assistenciais e fazer diagnósticos sobre a situação local – a ação é realizada em parceria com a Fundação João Pinheiro (FJP).

 

 

O secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, lembrou da importância do apoio da população para que a situação melhore. “Estamos empenhados para acelerar o ritmo de vacinação. Minas é o estado que mais aplicou doses. Mas é preciso que a população continue fazendo a sua parte, se protegendo e protegendo os outros. Uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento são medidas necessárias mesmo entre as pessoas que já tomaram a vacina. A pessoa vacinada pode pegar o vírus e pode transmiti-lo”, pontuou.

 

 

Apesar do cenário pior em relação aos últimos 14 dias, o secretário Fábio Baccheretti enfatizou que a positividade dos exames que detectam a doença caiu em relação aos meses de março e abril, os piores de toda a pandemia. Mesmo com a incidência em alta, o dirigente alegou que os óbitos e espera por leitos não acompanharam a tendência. Atualmente, 131 pessoas aguardam por uma vaga de UTI para tratar a Covid.

 

 

Com o avanço da aplicação da segunda dose, o secretário reforçou a queda de mortes entre os idosos e ainda disse que os estoques de oxigênio estão normalizados, o que deixa de restringir a abertura de novos leitos.

 

 

 

Fonte: https://www.otempo.com.br/

 

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